
Hoje, depois de um dia feliz e conturbado, eu parei, respirei e olhei pra mim mesma.
Sem muito esforço me dei conta de que eu simplesmente não me reconheço, não estou agindo como naturalmente faço. A falta de paciência, controle, o medo excessivo, a insegurança, os detestáveis palavrões que teimam em sair. Coisas que não me fazem crescer, que não me levam a diante e que têm me acompanhado constantemente.
Eu preferia ser do tipo que contava até dez e que dizia insuportável, inconveniente, ou outra palavra dependendo do contexto, no lugar de filho da puta. O palavrão não ofende quem eu quero ofender, e a verdade é que o palavrão é o de menos, é esse comportamento que não é característico de mim.
Depois de ver tudo isso, estou tentando reencontrar meu equilíbrio, deixar de lado essas coisas estranhas que só me trazem uma coisa: a sensação de vazio, estou me sentindo sem referência. Lidar comigo mesma tornou-se uma tempestade, e eu não estou de TPM. Quem é que nunca se sentiu assim? Insatisfeito consigo mesmo querendo mais atenção sua pra você. Se não estou bem comigo, não estarei bem com mais ninguém, é isso que tem que mudar, quero de volta minhas gargalhadas escandalosamente felizes e o meu controle desprovido de palavrões.
Atividade proposta: ser quem eu sou, deixar todos verem isso, não ter medo de sentir o que eu sinto e de dizer isso a quem precisa saber.