domingo, 23 de maio de 2010

Equilíbrio: Em que bolsa eu coloquei ele ?


Hoje, depois de um dia feliz e conturbado, eu parei, respirei e olhei pra mim mesma.
Sem muito esforço me dei conta de que eu simplesmente não me reconheço, não estou agindo como naturalmente faço. A falta de paciência, controle, o medo excessivo, a insegurança, os detestáveis palavrões que teimam em sair. Coisas que não me fazem crescer, que não me levam a diante e que têm me acompanhado constantemente.
Eu preferia ser do tipo que contava até dez e que dizia insuportável, inconveniente, ou outra palavra dependendo do contexto, no lugar de filho da puta. O palavrão não ofende quem eu quero ofender, e a verdade é que o palavrão é o de menos, é esse comportamento que não é característico de mim.
Depois de ver tudo isso, estou tentando reencontrar meu equilíbrio, deixar de lado essas coisas estranhas que só me trazem uma coisa: a sensação de vazio, estou me sentindo sem referência. Lidar comigo mesma tornou-se uma tempestade, e eu não estou de TPM. Quem é que nunca se sentiu assim? Insatisfeito consigo mesmo querendo mais atenção sua pra você. Se não estou bem comigo, não estarei bem com mais ninguém, é isso que tem que mudar, quero de volta minhas gargalhadas escandalosamente felizes e o meu controle desprovido de palavrões.

Atividade proposta: ser quem eu sou, deixar todos verem isso, não ter medo de sentir o que eu sinto e de dizer isso a quem precisa saber.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Todos iguais ?



As pessoas passam a vida toda te dizendo para ter personalidade, para ser você mesmo, que você não precisa ser igual aos demais, que precida de um diferencial. No momento em que você constroi tudo isso, que decide quem você quer ser, você percebe que esse você não agrada. Agradar é a coisa mais difícil , mas para estar incomodando alguém basta existir.
Haverá quem questione tudo o que você faz, todas as suas atitudes e ler nas entrelinhas do que você fala coisas que você não quis dizer.
Se você age de tal forma é por que gosta de aparecer, se faz determinadas coisas é por que está esperando algum benefício, se consegue alguma coisa não é por mérito ou merecimento, mas por que está sendo favorecido.
O mundo é assim, as pessoas tem o péssimo costume de julgar as outras sem conhecê-las. É o famoso preconceito que sempre é mencionado. Não basta ser vc mesmo, você tem que se adequar aos ambientes, se moldar como uma peça com encaies diferentes pra que as pessoas te aceitem.
Para algumas pessoas você nunca será bom o suficiente para conquistar as coisas por suas próprias pernas, se for simpático é forçação, se se impõe é autoritário, se não se pronuncia é sem personalidade, se cala é otário, e mais um monte de outras coisas. Ser você não basta, ser você não é bom, você vai ter que engolir um monte de sapos e nem assim talvez as pessoas se convençam de que você é digno do que tem.